segunda-feira, 28 de junho de 2010

.mas a nossaluta continua ou (registrou já era).

como controlar uma-quadrilha, eu não sei, eu só sei qe você não deve se colocar dentro de uma caixa preto-e-branco de tv, ingrati-dando os sonhos de sorrisos dos mais pobres. se bem pensar-mos, no valor enérgetico pobre daqelas frutinhas secas das comidas de natal, repetiremos uma segunda culpa sobre a massa do pãozinho. as perfurações continuam a continuar o progresso pelas ruas da cidade, o mundo todo vê o piloto-plano cada vez mais lindo, de dia flores, e de noite tiras, de tirania qe age de dia, contra os meninos qe foram ver o show da legião urbana. liberar o ingresso dessa sociedade da economia, suja essa economia, envaidecida na comida-zero dos negrinhos de cabeça-chata, cabeça-chata barriga-chata , qe perturba qe incomoda qe grita, importuna a visão e embaralha as negociações, espeta o dedo no espetinho e qeima o braço no carvão, quando na verdade tinha uma cartadarmada, ia ser o segundo na tv, ia ter uma casa maior e uma aliança nova, a noiva e os 15 milhões seriam histórias para se dar risadas em uma roda de fumar whisky e ter alucinações incompostas. e até ser coronel, mas invariavelmente, sobre o sempre, estar político com alguém qer dizer qe você tem relações cortadas com o mesmo, e ter meramente o nome do qe tem a qualidade de espantar mal olhado não basta, basta de caminhos de ratos na favela, soltem os porcos e o lambuzem de lavagem, e aguardem sempre os próximos, no caso, o pão com ovo ou muito do qejá passou-se por essa simples-cidade, uma ilha no Brasil.


.mas a nossaluta continua ou (registrou já era)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

.movimento perpendicularagora.

o qe a genteqer éa euforia,
a alegria de serpobre,
de ter o céuna sala
euma garrafa decachaça.


.movimento perpendicularagora

segunda-feira, 14 de junho de 2010

.retrato-falado – mymorningjacket livelasvegas.

Serviria pra servir cerveja em bares de Lasvegas, ou serviria como um bom motorista, serviria pra ser um pianista em Genebra ou um soldado no Afeganistão, seria bom se pudesse ser em português, ou poderia ser um malabarista, ou um louco passista de uma roda de são joão, serviria pra pegar as mangas e as jaboticabas para o cafédamanhã, cenoura e batatas pra depois, eu serviria pra ser um capitalista sem sangue sem calma sem lugar na vida de alguém, ou serviria pra apenas ser uma folha, no outono, seca a bailar com o vento, eu serviria pra ser como um esqimó, na Austrália, sescondendo do calor e do vento forte, serviria pra ser um pai dedicado ou bêbado, eu serviria pra ser um comediante em qualqer esqina de Novaiorqe, eu seria qualqer vendedor de camisas qe existe no mundo, eu serviria pra descontar dos mais velhos, serviria pra descolar os mais jovens, eu serviria pra ser qualqer ovelha de qualqer família, eu serviria pra ser uma ervilha de cachorro qente, ou eu serviria pra encontrar alguns tesouros na Disney, ou eu serviria pra ter um amigocachorro ou umesqilo ou qualqer coisadeamigo, eu serviria pra ser um cômodo em qualqer sobrado ou casa térrea de Agrestic, eu serviria pra capturar pisoteadores de cimentos frescos em calçadas, eu serviria pra perseguir e deter até os menores cachorrinhos, eu serviria pra limpar a sua piscina, eu serviria pra espantar a sua vizinha, eu serviria pra desenhar quadradinhos em Buenosaires, quadrinhos tantofaz, ou então eu serviria pra ser um pontoevírgula, eu serviria pra ser boneco na exposição de arte, eu serviria pra ser o correto, eu serviria pra ser uma história, na fogueira de Alto, eu serviria pra ser um pantaleão, eu seria uma mobilete em qualqer cidade de Goiás, eu seria um ator no vento, filmando a brisa, ou eu poderia ser um armênio da polícia armênia, eu seria um dicionário de verbetes-portugueses dos anos 20, eu seria uma das hienas do reileão, eu serviria pra ser um sino da catedral, ou eu seria um menino na zona-vermelha-central, na rodoviária, eu serviria pra ser um estranho, no ninho, eu serviria pra ser um Wonders, ou pra ser um Tunder, eu seria um bom domador de cavalos na idademédia, eu serviria pra ser uma geléia meioameixa meioamora, eu serviria pra ser uma latinha no meio de um montão, eu serviria pra fazer gracinha pra televisão, pra ser Hércules de qualqer nação, ou pra ser campeão de bolinhadegude, eu seria uma goodvibe, seria aqele senhor de bigode sentado ali, poderia ser Muhammad Ali, seria uma árvoredepequí, uma canção de triphop, uma boamãoboba, eu seria o espelho de qualqer banheiro, eu seria um caminhoneiro do Cambuci, ou então eu podia ser...mesqeci.


.retrato-falado – mymorningjacket livelasvegas

sábado, 5 de junho de 2010

.centenas de bares-poucos.

sexta-feira a noite e o poeta Perfeito sai na rua pra encontrar as centenas de pessoas dormindo, qe não sentiam o melhor da cafeína quase nunca. parece qe nunca sentiram o sabor de um bom uísqe e os seus sapatos por aí, embalados pela balada da lua, e dos cachorros que não dormiam como ele. porqe se condena, e some os próprios sapatos? tão guardados que nem saem por aí. como um poeta, ele emociona as próprias ondas, condiciona as plantas aos sapatos, o céu ao asfalto, e sai sempre dizendo que vai se sair bem, que amanhã ou depois ele vai sim ter um piano de calda e cor-preta, ou então o Sol vai ter-de tocar sozinho, pra ele sozinho ouvir, ou-ir.


.centenas de bares-poucos

.não mesmo.

como se a gente tivesse sempre as mesmas coisas
os mesmos planos pra contar, as mesmas caras pra pintar de choro
o mesmo consolo e a mesma conciliação
a mesma pata de novena
o mesmo-problema ou qualquer outro problema-mesmo
o mesmo jeito de sentir medo, de manhã ou de tarde
ou na mesma noite em que você mesmo não viu estrelas
pois estavam lá as mesmas estrelas
com o mesmo brilho de alguns anos atrás
ou á mais
tanto faz
dá no mesmo
afinal, depois dos Beatles, tudo se repete mesmo
ou no máximo se mistura


.não mesmo